MODALIDADE BRASILIENSE

Esporte idealizado por técnico da UnB passa a ter federação e empossa novos gestores do clube universitário em 2021. Avanços no ano incluem projetos de escolinhas públicas para crianças

Texto: Hugo Costa / Foto: Divulgação


O tempo é dinâmico feito um esporte que requer habilidades de mãos, pés e cérebro de forma simultânea. Em setembro, o futmanobol já comemora o 11° aniversário. Como quem acompanha com carinho o ligeiro crescimento dos filhos, os pioneiros da modalidade agora a preparam para ganhar o mundo. Na última semana de julho, o esporte vai formalizar uma federação nacional no mesmo período em que o Clube de Futmanobol da Universidade de Brasília prevê a realização de eleições.


Os dois atos estão planejados para coincidir com o início do semestre letivo, quando, na análise das lideranças do esporte, há mais mobilização estudantil. O registro em cartório da Federação de Futmanobol é apontado como um passo decisivo para a disseminação da modalidade. E a eleição é vista como mais uma abertura democrática para renovar quadros do clube.


“Chegou o momento de criar [a federação]. Já temos mais de dez anos desde o primeiro jogo”, lembra o idealizador do futmanobol e técnico desportivo da Diretoria de Esporte e Atividades Comunitárias (Deac/DAC), Cristiano Hoppe Navarro. Ele informa que já reuniu informações sobre os trâmites para a formalização da nova entidade e do estatuto dela. Entre as vantagens da ação, Navarro inclui a possibilidade de fazer parte do Sistema Nacional do Desporto (SND) e de estar presente em clubes e escolas.

 

A federação deve contar com seis diretorias: de Regra e Arbitragem, de Competições, de Escolas e Universidades, de Comunicação, de Captação de Oportunidades e de Finanças. O clube da UnB vai integrar a área destinada a escolas e universidades.

 

Marcas em construção para a federação de futmanobol (E) e o clube da UnB. Formalização é aposta para crescimento da modalidade

Entusiasta do futmanobol e participante do clube desde 2012, o estudante de comunicação organizacional Lucas Mariano comemora a chegada dos avanços. “Institucionalizando, a gente confere maior credibilidade”, avalia ele ao destacar as possibilidades de valorização da marca e de realização de parcerias. Mariano jogou vôlei e futebol e praticou natação antes de se declarar “apaixonado pelo futmanobol”. Ele destaca a versatilidade e a criatividade exigidas no jogo como trunfos para a popularização.

 

O professor de educação física Guilherme Abelin não vê a hora de o esporte ficar mais conhecido. Graduado na UnB, ele também é pioneiro na modalidade e já apresentou o futmanobol em oficinas públicas na Escola do Parque da Cidade. “As pessoas ficaram muito empolgadas”, afirma. A oficialização, na visão de Abelin, deixa o esporte “mais organizado” e dá mais peso às divulgações nas mídias eletrônicas.


MAIS NOVIDADES – A presença em escolas públicas e privadas está no radar de prioridades dos gestores. Cristiano Hoppe Navarro informa que há acordo para realização de projeto de futmanobol para crianças de até 11 anos em escola da Asa Norte. Segundo ele, os diálogos também avançam para levar o esporte a São Sebastião e a clubes recreativos do Distrito Federal.


Outras novidades aguardadas para este ano são a atualização das regras e a produção de material pedagógico sobre a modalidade. De forma coordenada e sustentável, o pré-adolescente futmanobol ganha corpo para enfrentar os desafios a que se propõe.

 

SERVIÇO - Acompanhe o perfil do futmanobol no Instagram para saber mais sobre o esporte e até mesmo contribuir para a gestão do clube da UnB e da nova federação. Dúvidas e sugestões também podem ser enviadas pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..