eSports

Green Owls busca criar comunidade gamer na Universidade. Há previsão de torneios durante o período de isolamento social

Texto: Hugo Costa / Imagens: Divugação Green Owls

As atividades começaram há um ano e meio e eram restritas ao popular League of Legends (LoL). Desde então, o UnB Green Owls ganhou corpo e passou a abarcar outros nove jogos. O clube de esportes eletrônicos gerido por estudantes da Universidade de Brasília anuncia que pretende seguir em expansão e abrir novos horizontes para os amantes dos videogames.

 

As modalidades recém-integradas pelo clube são Counter Strike, Free Fires, RainbowSix Siege e Valorant. Os jogos individuais incluem Clash Royale, Fifa, Hearthstone, Legends of Runeterra e Teamfight Tactics. O aumento da gama leva em consideração a busca pelos games e a potencial inclusão em competições universitárias.

 

“Trabalhamos com três objetivos claros: criar uma comunidade gamer na Universidade, dar oportunidade a alunos se desenvolverem nas suas respectivas áreas de formação dentro do clube e preparar atletas”, explica o presidente e diretor criativo do clube, Lucas Dias. Estudante do 10° semestre de design, ele exemplifica o potencial na formação de atletas com o recente destaque de Pedro Leal, aluno de museologia contratado pela Havan Liberty, equipe profissional de esportes eletrônicos.

 

O Green Owls conta com mais de 40 participantes distribuídos em 11 equipes. O número inclui atletas, técnicos e managers. Além de Lucas, atuam na gestão do clube
Maria Victória Carvalho (vice-presidente), Arthur Santos (secretário e conselheiro), Fred Milhomem (diretor financeiro), Victor Matheus (diretor de e-sports) e Irwin Schmitt (diretor estratégico e conselheiro).


TORNEIOS E INCLUSÃO – Para atrair mais adeptos e proporcionar entretenimento durante a pandemia, o Green Owls pretende promover torneios nos próximos meses. As iniciativas incluem showmatches - partidas de exibição - e seletivas para campeonatos oficiais de Valorant. A agenda das competições é divulgada nas mídias sociais do clube.

 

Há ainda a preocupação com a inclusão da comunidade. Os gestores da agremiação pleiteiam a liberação do acesso ao uso da internet para jogos na Casa do Estudante e a cessão de espaços com computadores nos campi. “Outro ponto é a busca por parcerias para nos ajudar com melhores equipamentos e melhor estruturação do clube”, afirma Lucas Dias.

 

Os videogames atraem dezenas de milhões de jogadores ao redor do mundo e movimentam uma indústria de US$ 120 bilhões, segundo relatório de 2019 da empresa de análise de mercados SuperData. No meio universitário, os esports ganham reconhecimento a cada ano e já fazem parte dos eventos oficiais da Confederação Brasileira do Desporto Universitário (CBDU). Atletas vinculados ao Green Owls também têm participado de competições nacionais como o Campeonato Brasileiro de Esports Universitários (CBEU), o Campeonato Universitário Brasileiro de Esports (CUBES), a Liga Universitária Nacional de Esports (LUNE) e o Torneio Universitário Nacional de Esports (TUNE).