REPRESENTAÇÃO ESTUDANTIL

Associação esportiva entra em atividade após lançamento no ICC. Voluntariado recebe destaque em apresentações


Engajada em impulsionar o esporte universitário, a direção da Associação Esportiva Universidade de Brasília (UnB-AE) se apresentou na tarde desta segunda-feira (8) à comunidade. O lançamento oficial da entidade estudantil reuniu, no Anfiteatro 10 do Instituto Central de Ciências (ICC), gestores, atletas e outros interessados no esporte. A facilitação do acesso à atividade física e a promoção da saúde mental foram alguns pontos defendidos pelas lideranças.


 “Queremos trazer as pessoas para a prática esportiva e envolver todos os nichos da UnB” diz o presidente do conselho deliberativo da UnB-AE, Phelipe Rodrigues. O estudante de gestão do agronegócio afirma querer unir atléticas e clubes nessa empreitada. “Demos um grande passo hoje, mas ainda é pouco perto do que a gente pode fazer”, avalia.


Também integrantes do conselho, Vitória Linhares e Bruno Barreto destacaram os aspectos de saúde relacionados à atividade física. A estudante de comunicação organizacional encara o esporte como “válvula de escape” para melhorar a rotina acadêmica. O futuro arquiteto destaca a “manutenção da saúde mental” por meio do envolvimento com as modalidades ofertadas. “A gente quer que [a associação] seja duradoura e faça o esporte da UnB crescer”, complementa.

 

Conselho administrativo da UnB-AE e servidora Ana Kelly (D) apresentam entidade estudantil à comunidade. Foto: Hugo Costa - CEL/DEAC/DAC

A área deliberativa da UnB-AE conta ainda com o trabalho da estudante de ciências biológicas Ana Gabriel e do aluno especial de nutrição Willian Schneider, que é o vice-presidente da associação. Em breve fala, Ana diz que o “plano é ouvir as demandas”. Willian lembrou que um dos maiores desafios é retomar os jogos internos (JIUnBs) “que estavam largados”.


A organização da competição interna e a representação junto às organizações oficiais são duas das principais atribuições da UnB-AE. Saiba mais sobre o processo de criação da associação.  


A assistente administrativa da Coordenação de Esporte e Lazer (CEL/DEAC/DAC) Ana Kelly Belato representou a unidade no lançamento e se colocou à disposição para auxiliar a UnB-AE. “Se vocês precisarem, sabem onde nos encontrar”, disse. O apoio técnico da CEL está previsto no estatuto da associação.    

 

Plateia acompanha apresentações sobre voluntariado. Foto: Júlio Minasi - CEL/DEAC/DAC

VOLUNTARIADO E APRESENTAÇÕES – A força do trabalho voluntário também deu o tom do evento. Duas palestras destacaram os benefícios para quem ajuda e é ajudado. Na primeira delas, o presidente do Clube e Escola de Rugby Samambaia, Cauan Felipe, falou do impacto do voluntariado na comunidade. Disse que o esporte tem mudado a vida de crianças na Samambaia e evitado que muitas delas sejam aliciadas pelo crime.


“As atividades locais podem transformar”, afirma ele, que deixou uma promissora carreira na publicidade para se dedicar ao clube. “Sentia um vazio dentro de mim”, diz. “Mudar a direção não é nada confortável, mas comecei a perceber que era gratificante”.


Se doar ao próximo também é o foco cotidiano da Vitória Faoro, a segunda palestrante do evento. Coordenadora local do Viva Voluntário do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), ela diz que o voluntariado “não é um trabalho meramente assistencialista. É um vínculo que se cria com a comunidade”.

 

Vitória apresentou levantamentos que mostram o Brasil em baixa nos rankings internacionais de solidariedade. Para mudar esse quadro, ela enxerga a Universidade como espaço estratégico. “A gente vê a universidade como o local com maior potencial”.

Cheerleading e bateria da Tijolada animam lançamento. Foto: Hugo Costa - CEL/DEAC/DAC

 
Atento às palestras, o presidente da Federação do Esporte Universitário do Distrito Federal (Fesu), Rodrigo Faria elogiou os convidados e disse ver semelhança entre o que eles apresentaram e a gestão do desporto local. “Temos amor a uma causa”, garante. Ele explicou que o trabalho na federação não é remunerado, mas abre oportunidades de contribuir e vivenciar o desenvolvimento social com o auxílio do esporte.  


Os depoimentos sobre o voluntariado foram sucedidos por apresentação da bateria da atlética Tijolada e de performance de cheerleading. A expectativa de atletas e dirigentes é que o clima de alegria contagie a comunidade e se faça presente no esporte universitário.