CROSS CERRADO

Prova de 4,8 km reúne comunidade no Centro Olímpico

Júlio Minasi - DEL/DAC

As condições não poderiam ser melhores: 24° C e presença discreta do sol após uma noite de chuva. Com esse tempo bom, o Centro Olímpico foi o cenário da terceira etapa do circuito Cross Cerrado 2018 na manhã desta sexta-feira (26). A prova de 4,8 km disputada em circuito de terra reuniu corredores da comunidade e de fora dela.

 

“O dia realmente está bonito. Foi ótimo”, diz o estudante de Educação Física Ygor Paulino. Acostumado a treinar no trajeto, ele disse que sentiu uma “umidade extra” no percurso, que ainda contava com trilhas molhadas. Apesar disso, ele não escorregou e garantiu a segunda colocação na categoria de 16 a 25 anos. 


A mestranda em contabilidade Eduarda Augusta também representou bem o segmento estudantil e conquistou o troféu de campeã. Mesmo com o tempo favorável, ela sentiu mais calor que o costume. “Corro cedinho. Então o sol desse horário faz diferença”, analisa ela sobre a prova que começou pouco depois das 10h. “Hoje fiz meu menor tempo nos 5 km”, comemora.


A comunidade externa marcou presença e garantiu as duas primeiras colocações gerais. Os mais rápidos do dia foram do engenheiro civil Urubatan Silva e do servidor público Flávio Velame. "Venho pegando ritmo de competição. A ideia era fazer um treino de corrida em ritmo forte, mas quando a competição começa a gente foca na disputa", diz o engenheiro, que corre provas de revezamento em longa distância pela cidade, além de provas de 5 km e de meia-maratona.

 

Graduado em Relações Internacionais pela UnB, Velame correu com um calçado pouco comum. O atleta fez uso de huaraches, uma sandália mexicana com tiras e solado finos. “Essas huaraches já tem mais de 6 mil km corridos”, conta. O servidor público elogiou as características da competição que “se assemelha às corridas de cross country realizadas fora do país”.

 

Flávio Velame e seu huarache  

 

 

Confira a classificação geral de todos os participantes.

 

 

Resultado dos vencedores do Cross Cerrado-Darcy Ribeiro 2018.

(Arte: João Paulo de Alencar)

 

 

SAÚDE E BEM ESTAR – A promoção da saúde foi uma das marcas da edição do Cross Cerrado no Centro Olímpico. A nutricionista Jamilie Lima levou orientações sobre hidratação e fez pesagem dos atletas antes e depois da prova. “O ideal é que o volume de água gasto seja reposto logo após a corrida, em período equivalente ao da prova”, explica. “Foi muito importante receber informações sobre a recuperação do corpo. Não sabia da necessidade dessa reidratação”, conta o corredor Bruno Presley.


Líder geral entre as mulheres, a vendedora Solange Oliveira também associou corrida e saúde. Ela conta que se curou de uma depressão ao iniciar uma rotina de corrida. “O médico me recomendou e logo tomei gosto. Parei de tomar remédios e me empolguei tanto que até tive uma lesão no fêmur”, diz.


O diretor de Esporte e Lazer (DEL/DAC) da UnB, Alexandre Rezende, destacou a relevância do esporte para garantir a integração e o bem estar da comunidade. “Tivemos uma participação comunitária mais expressiva que a do ano passado. Espero que a cada edição a gente possa mobilizar mais participantes, diz.
O Cross Cerrado é uma realização da DEL em parceria com os campi. A última edição deste ano está agendada para 23 de novembro na Faculdade UnB Planaltina. Saiba como foram as edições de Ceilândia e do Gama.